O transtorno bipolar e a esquizofrenia são transtornos mentais conhecidos, mas muitas vezes confundidos. Ambos podem causar agitação, desorganização, sintomas psicóticos, desânimo e inadequação, especialmente durante crises. Segundo Ariel Lipman, médico psiquiatra e diretor da SIG – Residência Terapêutica, essas condições podem ser graves e afetar o pensamento nos períodos de agudização, tornando o diagnóstico e diferenciação mais desafiadores.
O transtorno bipolar apresenta três fases: depressão, euforia e estabilidade (eutimia). O tratamento visa prolongar a fase de eutimia e reduzir as crises de euforia ou depressão. Por outro lado, a esquizofrenia apresenta sintomas como desinteresse, embotamento afetivo e perdas funcionais mais pronunciadas, mesmo na fase de estabilidade.
O diagnóstico desses transtornos mentais não é simples, pois não há exames específicos para confirmar a presença da doença. A escuta atenta dos relatos dos pacientes e informações fornecidas pelos familiares são fundamentais para um diagnóstico preciso. O tratamento inclui o uso de medicação psicotrópica, como antipsicóticos e estabilizadores de humor, além de outras terapias como psicoterapia e hospital-dia, dependendo do caso.
Pacientes com transtornos mentais graves muitas vezes necessitam de cuidados intensos, levando à internação em residências terapêuticas. Esses locais proporcionam um ambiente adequado para pacientes com doenças mentais crônicas, garantindo cuidados especializados e uma melhor qualidade de vida.
Em resumo, o diagnóstico e tratamento adequados são essenciais para quem sofre de transtornos mentais, como o bipolar e a esquizofrenia. A compreensão das diferenças entre essas doenças e o acompanhamento médico contínuo são cruciais para garantir o bem-estar e a estabilidade dos pacientes a longo prazo.