Trânsito em São Paulo registra lentidão acima da média durante greve conjunta do Metrô, CPTM e Sabesp

Nesta terça-feira (3), a cidade de São Paulo enfrenta um trânsito caótico devido à greve conjunta dos funcionários do Metrô, da CPTM e da Sabesp. De acordo com a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), a lentidão nas vias urbanas já ultrapassa a média, registrando um total de 443 km de congestionamento pela manhã, em comparação com os 223 km do dia anterior.

Por volta das 7h30, todas as regiões da cidade apresentavam trânsito acima do normal. Na região norte, a lentidão atingiu 66 km, o que representa um aumento de 15% em relação à média. Já na região oeste, foram registrados 65 km de congestionamento, também 15% acima do habitual. A região central apresentou um trânsito lento de 26 km, o que corresponde a 6% acima do comum. A região leste foi a mais afetada, com 156 km de lentidão, representando um aumento de 36% em comparação com a média. Por fim, a região sul registrou 125 km de congestionamento, 29% acima do normal.

A greve, que ocorre em conjunto com os servidores da Sabesp, tem como objetivo protestar contra o plano de privatização das empresas pelo governo Tarcísio de Freitas. A paralisação de 24 horas também causou a suspensão do rodízio de veículos na cidade. No entanto, o rodízio de placas para veículos pesados (caminhões) continuou em vigor, assim como as restrições nas Zonas de Máxima Restrição à Circulação de Caminhões (ZMRC) e de Máxima Restrição ao Fretamento (ZMRF), além das proibições de circulação de veículos nas faixas e corredores de ônibus, de acordo com a sinalização.

Essa greve representa mais um obstáculo para a população de São Paulo, que já enfrenta problemas diários de trânsito. O aumento significativo de congestionamentos pode causar atrasos e transtornos para os trabalhadores e moradores da cidade, além de impactar negativamente na economia local, já que muitas pessoas podem ter dificuldades em chegar a seus locais de trabalho.

Enquanto a greve continua e o tráfego permanece congestionado, os paulistanos precisam buscar alternativas para minimizar os impactos dessas paralisações, como utilizar o transporte público, caronas solidárias ou escolher rotas alternativas menos congestionadas. A expectativa é que as negociações entre os funcionários e o governo avancem e tragam uma solução para evitar novas paralisações e prejuízos para a população.

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