Uma das preocupações para o Republicanos é a eleição para presidente da Câmara dos Deputados, que está agendada para janeiro e já está movimentando os corredores do Congresso. O atual presidente nacional do partido, deputado Marcos Pereira (SP), é um dos nomes mais fortes na corrida pela cadeira. Pereira tem buscado apoio tanto de parlamentares do governo quanto da oposição, mas teme que a filiação de Tarcísio ao PL possa trazer uma polarização indesejada para a disputa.
Diante desse cenário, especula-se que Tarcísio esteja resistindo à pressão do presidente Jair Bolsonaro e do líder do PL, Valdemar Costa Neto, para adiar sua transferência de partido. A estratégia seria aguardar um momento mais oportuno, provavelmente próximo da eleição ou logo após, quando o resultado da disputa na Câmara estiver mais claro. Essa postura é vista como uma tentativa de evitar interferências indesejadas e manter o foco nas articulações políticas em andamento.
Com a disputa pela presidência da Câmara cada vez mais acirrada e os interesses partidários em jogo, o destino de Tarcísio Jardim no cenário político nacional permanece incerto. Resta aguardar os desdobramentos dessa movimentação e como ela impactará as dinâmicas de poder no Congresso nos próximos meses.