As autoridades da região de Valparaíso, no centro do país, solicitaram que se acelere o trabalho de investigação das mortes, dado o alto número de pessoas denunciadas à polícia como desaparecidas. Em entrevista coletiva, a prefeita de Viña del Mar, Macarena Ripamonti, informou que “190 pessoas ainda estão desaparecidas” na localidade, aumentando assim a preocupação com o desfecho dessa tragédia.
Para limitar o tráfego nas áreas afetadas e facilitar os trabalhos de socorro às vítimas e a remoção dos falecidos, foi implementado um novo toque de recolher em quatro comunas de Valparaíso, das 18h (horário local) até 10h de segunda-feira. A medida visa proporcionar condições mais seguras para as operações de resgate e limpeza das áreas atingidas.
A devastação causada pelo incêndio também tem se mostrado impactante, com vários focos extintos perto dos morros mais populosos, onde o fogo causou estragos na sexta-feira. Moradias reduzidas a cinzas e longas filas de carros carbonizados nas ruas começam a ser vistos em Viña del Mar, deixando uma imagem desoladora para os habitantes locais.
O presidente Sebastián Piñera já se pronunciou sobre a situação, classificando-a como a maior tragédia desde o terremoto de 2010, que deixou mais de 500 mortos. Essa comparação mostra a magnitude da catástrofe que assolou o país, trazendo comoção e mobilização para prestar auxílio às vítimas e tentar amenizar os danos causados.
Neste momento de dor e desespero, as autoridades nacionais e a população se unem para enfrentar esse desafio e trabalhar na reconstrução das áreas afetadas, buscando oferecer suporte aos afetados e evitar que novas tragédias desse tipo aconteçam no futuro. A solidariedade e a ação rápida são fundamentais para superar essa crise e buscar um futuro mais seguro para todos.