A ação de desocupação, que expulsou várias famílias que ocupavam o local, foi realizada por seguranças privados. O terreno em questão pertencia a uma fábrica desativada no bairro de Carlito Pamplona. Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública do Ceará, os seguranças chegaram de madrugada e estavam com os rostos cobertos, o que gerou revolta e indignação entre os moradores da região.
Após a desocupação, manifestantes iniciaram atos de violência, incendiando ônibus na área. Nas redes sociais, vídeos dos destroços dos barracos após a ação dos seguranças se espalharam, evidenciando o caos e a destruição provocados pela operação.
Amigos e familiares de Mayane Reis clamam por justiça e cobram uma investigação rigorosa para esclarecer as circunstâncias de sua morte. A tragédia levanta questionamentos sobre a atuação dos seguranças privados e as ações de desocupação em áreas urbanas, colocando em debate a segurança e os direitos das pessoas que vivem em ocupações que muitas vezes são a única alternativa de moradia para muitas famílias em situação de vulnerabilidade.
A morte de Mayane Reis é mais um triste episódio em uma realidade complexa e delicada que envolve questões sociais, econômicas e políticas. Resta agora aguardar por respostas e medidas que garantam que tragédias como essa não se repitam, e que a justiça seja feita em nome de Mayane e de todas as vítimas de violência urbana e desigualdade social.