Em um breve pronunciamento à imprensa, o chefe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), brigadeiro Marcelo Moreno, informou que ainda é precoce estabelecer prazos para a conclusão dos trabalhos. Ele ressaltou a importância da qualidade das informações obtidas durante a investigação, priorizando a precisão em detrimento da rapidez.
Uma das etapas cruciais da investigação é a análise das “caixas-pretas”, os gravadores de vozes e dados técnicos que trazem informações essenciais sobre o voo. As conversas entre os pilotos e os registros técnicos são fundamentais para compreender as circunstâncias que levaram à tragédia e, assim, prevenir acidentes semelhantes no futuro. Os técnicos em Brasília já iniciaram o processo de degravação das gravações, com foco primeiro nos registros de voz.
Até o momento, foram resgatados 31 corpos, num esforço conjunto das equipes de segurança e resgate. O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Cássio Araújo de Freitas, enfatizou a complexidade das buscas, que ocorrem em uma pequena área residencial. Problemas com drones não autorizados na região do acidente também foram relatados, e medidas estão sendo tomadas para garantir a segurança da operação.
O superintendente da Polícia Federal em São Paulo, Rodrigo Luis Sanfurgo, destacou o empenho das equipes no processo de identificação das vítimas e na coleta de evidências para a investigação. A conclusão dos trabalhos ainda é incerta, mas a prioridade é garantir a dignidade das vítimas e a elucidação das causas do desastre aéreo.