A situação veio à tona quando os funcionários foram impedidos de acessar o site de notícias UOL, sendo surpreendidos pela mensagem “Access Denied”, que informava que não tinham permissão para acessar o conteúdo da página. A referência #18.910a2917.1700839716.f666f56 aparecia como justificativa para a negação de acesso.
Diante desse cenário, os trabalhadores decidiram se unir e promover uma greve como forma de pressionar a empresa a atender suas demandas. Em comunicado oficial, os sindicatos que representam os funcionários da Amazon afirmaram que a paralisação é uma resposta às más condições de trabalho impostas pela empresa. Eles alegam que os trabalhadores estão sujeitos a longas jornadas, baixos salários e falta de reconhecimento por parte da Amazon.
A empresa, por sua vez, se manifestou afirmando que respeita o direito de greve dos funcionários, mas ressaltou que está comprometida em oferecer um ambiente de trabalho seguro e justo para todos os seus colaboradores. Além disso, a Amazon alega que tem tomado medidas para melhorar as condições de trabalho, como o aumento dos salários e a implementação de políticas de segurança no ambiente de trabalho.
A greve dos trabalhadores da Amazon na Alemanha e no Reino Unido durante a Black Friday levanta questões importantes sobre as condições de trabalho nas gigantes do comércio eletrônico. Essas empresas, que tiveram um aumento significativo de demanda durante a pandemia, têm sido alvo de críticas em relação às condições de trabalho oferecidas aos funcionários.
A situação é um lembrete de que, por trás das ofertas e promoções da Black Friday, existem pessoas que estão sendo impactadas pelas práticas trabalhistas das empresas. A greve dos trabalhadores da Amazon serve como um alerta e um chamado para que as condições de trabalho sejam revistas e melhoradas, garantindo assim um ambiente laboral mais justo e seguro para todos.