De acordo com o jovem, que disse ter apagado a mensagem logo em seguida, outros membros do grupo onde estava a postagem a copiaram e enviaram para a assessoria do jogador em questão. Diante do ocorrido, Morales procurou tanto o Santos quanto o atleta para se desculpar, garantindo que suas desculpas não eram apenas formais.
A juíza Silvava Borges, responsável pelo caso, ressaltou em sua sentença que o crime cometido não pode ser justificado pela tensão típica de um jogo de futebol. Segundo a magistrada, as ofensas proferidas por Morales tinham a clara intenção de discriminar e diminuir o jogador em questão, ferindo sua dignidade e respeito.
O caso repercutiu entre os fãs de futebol e ativistas contra o racismo, que destacaram a importância de punir atitudes preconceituosas como essa. A atitude de Morales serve de alerta para a gravidade das consequências de discursos de ódio e intolerância, especialmente no ambiente esportivo, que deve ser um espaço de inclusão e respeito mútuo.






