De acordo com as regras do esporte, o goleiro tem no máximo seis segundos para recolocar a bola em jogo após tê-la em suas mãos. No entanto, é comum vermos goleiros excedendo esse tempo, chegando a 15, 20 segundos ou até mais, sem que haja punição por parte da arbitragem.
O International Football Association Board (Ifab) reconhece essa questão e, em reunião recente, propôs testes para desencorajar a lentidão dos goleiros na reposição da bola. A partir da temporada 2024/2025, em algumas ligas ao redor do mundo, a equipe adversária receberá um escanteio ou um lateral caso o goleiro ultrapasse o tempo estipulado para recolocar a bola em jogo.
Essa medida pode surtir efeito, incentivando os goleiros a serem mais rápidos na reposição da bola para evitar conceder vantagens ao time adversário. No entanto, como jornalista, eu consideraria uma abordagem diferente e mais rigorosa.
Eu proporia a extensão do tempo limite para 10 segundos e a aplicação da punição após a análise das imagens pós-jogo. Caso fique evidente que o goleiro praticou a cera de forma deliberada, ele seria suspenso da próxima partida, obrigando a equipe a jogar com o reserva.
Essa medida teria um impacto significativo, uma vez que nenhum jogador deseja ficar de fora de um jogo. Além disso, a punição também deveria se estender ao tiro de meta, para garantir que a dinâmica do jogo não seja prejudicada.
Em última análise, o objetivo é tornar o futebol mais dinâmico e atrativo, eliminando práticas antidesportivas que interferem no bom andamento das partidas. É essencial propor soluções e estimular o debate para promover melhorias no esporte, tornando-o mais emocionante e justo para todos os envolvidos.
