May foi escolhida pelos conservadores para liderar o processo de saída do Reino Unido da União Europeia, um desafio sem precedentes para o qual seu antecessor não havia deixado nenhum plano claro. No entanto, após três anos no cargo, May renunciou devido à sua incapacidade de cumprir o prazo estabelecido para o Brexit e de obter a aprovação do Parlamento para seu plano de saída. Ela passou o comando para Boris Johnson, que assumiu a liderança e galvanizou parte do país em torno de sua visão para o Brexit.
Desde então, May permaneceu como membro do Parlamento, representando seu distrito eleitoral no sudeste da Inglaterra. No entanto, ela afirmou que suas atividades para combater a escravidão moderna e o tráfico humano demandavam cada vez mais seu tempo, levando-a a tomar a difícil decisão de renunciar.
O atual primeiro-ministro, Rishi Sunak, prestou homenagem a May, destacando sua lealdade feroz e sua incansável atuação como ativista. Durante o mandato de May, o Brexit dominou a agenda política britânica, com divisões profundas no país e no partido conservador sobre o significado da saída da UE para o futuro. May foi elogiada por sua determinação em liderar o país durante um dos períodos mais turbulentos da história política recente do Reino Unido.
A renúncia de Theresa May como parlamentar marca o fim de uma era na política britânica, enquanto ela se prepara para deixar o cargo e buscar novos desafios em sua luta contra a escravidão moderna e o tráfico humano. Sua saída do Parlamento deixa um vazio que será sentido por seus eleitores e colegas, que reconhecem seu compromisso e dedicação ao serviço público.