Durante a entrevista, Flávio utilizou um exemplo curioso para ilustrar sua posição: “Se eu quiser te vender um terreno na lua agora, você vai aceitar?”. Essa afirmação foi uma maneira de enfatizar o quão surreal e improvável é a ideia de que seu pai teria planejado qualquer tipo de golpe contra as instituições democráticas do país.
O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, também teve participação na tentativa de esclarecer os acontecimentos. Ele expôs diante de autoridades militares documentos que, segundo ele, mostravam minutas golpistas. No entanto, os comandantes militares citados, como o general Freire Gomes e o brigadeiro Baptista Júnior, negaram qualquer envolvimento com tais planos e afirmaram ter recusado qualquer convite para participar de supostos atos antidemocráticos.
Para Flávio Bolsonaro, a acusação de tentativa de golpe é infundada e sem qualquer embasamento. Ele ainda destacou que seu pai jamais cogitou pedir asilo político em alguma embaixada, como foi especulado. Segundo Flávio, se Jair Bolsonaro tivesse interesse em buscar asilo, teria feito isso de forma pública e não de maneira secretamente.
Portanto, diante das declarações de Flávio Bolsonaro e dos comandantes militares, a suposta tentativa de golpe em 8 de janeiro é negada veementemente por aqueles diretamente envolvidos. As acusações, segundo eles, não passam de especulações infundadas e sem qualquer base sólida.