Tensão crescente em Gaza: Mais de 8 mil mortos e reféns ainda em cativeiro

Na noite de domingo (29/10), o Ministério da Saúde administrado pelo Hamas em Gaza divulgou que o número de mortos na região ultrapassou a marca de 8 mil desde o início dos conflitos em 7 de outubro. Essa estatística alarmante mostra o alto custo humano que esse conflito está causando.

Enquanto isso, o Ocha (Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários) informou que os grupos armados palestinos continuaram lançando foguetes indiscriminadamente contra cidades e vilas israelenses nas últimas 24 horas, sem relatos de mortes. Isso demonstra que a violência persiste dos dois lados do conflito.

As autoridades de Israel afirmam que ainda há 239 israelenses e cidadãos estrangeiros reféns em Gaza, além de 40 pessoas desaparecidas após os ataques do Hamas em 7 de outubro, que resultaram na morte de 1,4 mil pessoas. A ONU tem apelado repetidamente pela libertação imediata e incondicional dos reféns, destacando que não há justificativa para ataques a civis.

Na tentativa de amenizar a crise humanitária em Gaza, no domingo “pelo menos 33 caminhões” transportando água, alimentos e suprimentos médicos entraram na região através da passagem de Rafah com o Egito. Essa foi a maior entrega deste tipo desde que os comboios foram retomados em 21 de outubro. No entanto, o Ocha destacou que essa ajuda ainda é insuficiente e um volume muito maior é necessário para evitar uma piora da situação humanitária, incluindo a agitação civil.

Durante o fim de semana, milhares de pessoas invadiram armazéns e centros de distribuição da Unrwa (Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina), roubando alimentos e outros artigos. Esse saque generalizado reflete a desesperada situação vivida pelos moradores de Gaza.

Além disso, um apagão de telecomunicações que durou mais de 24 horas isolou os habitantes de Gaza do resto do mundo e uns dos outros. O diretor de Operações da Unrwa, Tom White, expressou preocupação com o fato de que a ordem civil está começando a ruir após três semanas de guerra e cerco estrito à região.

É importante ressaltar que a entrada de combustível em Gaza é uma necessidade urgente para a operação de equipamentos médicos e instalações de água e saneamento. Infelizmente, essa demanda não está sendo atendida, o que agrava ainda mais a situação da população.

A situação em Gaza continua crítica e exige uma resposta urgente da comunidade internacional. É essencial que se encontre uma solução pacífica para encerrar esses conflitos e garantir a segurança e o bem-estar da população civil.

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