Os números de vítimas continuam crescendo a cada atualização oficial, com a quantidade de mortos e pessoas afetadas mais do que dobrando desde a última sexta-feira. O governo gaúcho considera essa como a pior catástrofe já ocorrida no estado, destacando a gravidade da situação.
Essa não é a primeira vez que o Brasil enfrenta tragédias causadas pelas chuvas. A região serrana do Rio de Janeiro, por exemplo, viveu sua pior chuva em 2011, com um total de 918 mortos. Outros casos trágicos ocorreram em diversas partes do país, como em Caraguatatuba, Petrópolis, Laranjeiras, Recife, entre outros.
Um levantamento realizado pela Folha mostrou que entre 1991 e 2022, mais de 4.000 pessoas morreram no Brasil em decorrência de alagamentos, enxurradas, inundações e outros eventos climáticos extremos. O estado do Rio de Janeiro se destaca, com 1.511 mortes nesse período.
Esses dados, obtidos através do Atlas de Desastres no Brasil, do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, demonstram a gravidade dos impactos das chuvas no país. A população e as autoridades precisam estar cada vez mais preparadas e atentas para minimizar o risco de novas tragédias no futuro.
Diante dessa realidade alarmante, é fundamental investir em ações preventivas, infraestrutura adequada e políticas de gestão de riscos para garantir a segurança e a proteção da população diante dos desastres naturais. A prevenção e a mitigação dos impactos das chuvas extremas devem ser prioridades das autoridades em todos os níveis de governo.