Em uma coletiva de imprensa, o presidente da Enel São Paulo, Guilherme Lencastre, se recusou a fornecer um prazo exato para o restabelecimento total da energia, o que deixou moradores da cidade há mais de 13 horas sem luz. Ele destacou a dificuldade em prever a situação devido à falta de informações concretas. Porém, reiterou o compromisso da empresa em restabelecer o serviço o mais rápido possível, priorizando clientes críticos e áreas de alta tensão.
Ao todo, 2,1 milhões de clientes ficaram sem energia durante o temporal, mas até a manhã seguinte, apenas 500 mil haviam tido a luz restabelecida. A Enel informou ter recebido mais de 1 milhão de chamadas e afirmou estar trabalhando para atender prioritariamente as demandas mais urgentes.
As zonas oeste e sul de São Paulo foram as mais afetadas, assim como alguns municípios vizinhos. A empresa destacou que apesar do impacto significativo, a Enel está mais preparada do que em eventos climáticos anteriores, como a tragédia de 2023, onde clientes ficaram sem luz por mais de uma semana.
Para lidar com a situação, a Enel mobilizou cerca de 1.600 técnicos e planeja chegar a 2.500 até o final do dia, inclusive trazendo equipes de outros estados para auxiliar nos reparos. Infelizmente, o temporal resultou em tragédias, com a queda de árvores em várias regiões, resultando em mortes e feridos graves em diferentes pontos da cidade e do estado de São Paulo. A Defesa Civil segue monitorando a situação e prestando assistência às vítimas.