A fuligem, composta por substâncias tóxicas como monóxido de carbono e óxidos de nitrogênio, irrita as vias respiratórias e pode reduzir a função pulmonar, aumentando o risco de câncer de pulmão e doenças cardíacas. Além disso, o tempo seco e a baixa umidade desidratam as vias aéreas, tornando-as mais suscetíveis a infecções e irritações, podendo causar tosse seca, desconforto respiratório e agravar condições alérgicas.
Essas condições extremas levaram a um aumento significativo de 60% nos atendimentos nas Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) de Ribeirão Preto, demonstrando o impacto direto na saúde da população local. Para minimizar os efeitos nocivos do ar seco e cheio de fumaça, é recomendado manter a hidratação, lavar a mucosa nasal com soro fisiológico e utilizar um umidificador de ar.
É importante ressaltar que a exposição prolongada a essas condições poluídas pode agravar os problemas de saúde das pessoas, sendo essencial adotar medidas de cuidado, como o uso de máscaras para evitar a inalação de poluentes e a nebulização com soro fisiológico para umedecer as vias aéreas. Além disso, é fundamental para quem sofre de doenças respiratórias crônicas manter um tratamento regular e seguir as orientações de profissionais de saúde especializados.
Diante desse cenário preocupante, é indispensável que a população esteja ciente dos riscos à saúde causados por essas condições climáticas extremas e adote medidas preventivas para proteger o sistema respiratório. Em momentos de alta concentração de poluentes no ar, é aconselhável manter a casa fechada e recorrer a alternativas como umidificadores de ambiente, lavagens nasais e a hidratação constante. A saúde respiratória é um bem precioso que merece a devida atenção e cuidado em situações adversas como essa.