Os técnicos rejeitam a ideia de retirar a autoridade climática do Ministério e colocá-la subordinada a outro órgão, como a Casa Civil, por exemplo. A medida provisória que estrutura a autarquia independente está sob análise do ministério de Rui Costa.
De acordo com os especialistas, a autoridade climática deve permanecer em um ministério de execução, não em um órgão cuja função principal seja a articulação política ou a coordenação de governo.
A proposta de criação da autoridade climática tem como objetivo antecipar-se a eventos climáticos extremos, como enchentes e secas que têm afetado diversas regiões do Brasil. Essa antecipação envolveria a realização de obras de prevenção, treinamento da população em casos de emergências climáticas, e a integração de sistemas federal, estadual, municipal, privado e sociedade.
A controvérsia em torno da autoridade climática remonta à equipe de transição do governo, onde já havia divergências quanto à sua atuação e vinculação. Enquanto alguns defendiam que o órgão tivesse status de ministério e ficasse ligado à Presidência, outros já preferiam que estivesse integrado à estrutura do Ministério do Meio Ambiente.
A criação da autoridade climática representa um avanço importante para a gestão e prevenção de eventos climáticos extremos no país, sendo fundamental para a proteção do meio ambiente e da população brasileira.
