A queda na taxa de desemprego foi impulsionada tanto pela redução da população desocupada quanto pelo aumento da população ocupada. O número de desocupados chegou a 7,4 milhões, o menor patamar na série histórica, enquanto a população ocupada atingiu 102 milhões de pessoas, o maior valor da série histórica. Esse crescimento significativo na população ocupada reflete positivamente no nível de ocupação, que alcançou 57,9%.
É importante ressaltar que parte da criação de empregos ocorreu no setor informal, com cerca de 39,45 milhões de pessoas trabalhando nessa modalidade. No entanto, a maior parte da geração de postos de trabalho foi no setor formal, incluindo empregos públicos e privados com carteira assinada ou por conta própria com CNPJ. Essa tendência indica uma melhora na qualidade do mercado de trabalho.
Na comparação com abril, os setores que mais geraram empregos foram administração pública, saúde, educação e comércio. Houve um aumento significativo na renda dos trabalhadores, o que contribui para o aumento do consumo e, consequentemente, a demanda por mais trabalhadores. O rendimento médio real habitual dos trabalhadores subiu 4,8% no ano, alcançando R$ 3.206.
Além disso, a população subutilizada e desalentada também apresentaram reduções, indicando uma melhora na situação do mercado de trabalho. Esses dados positivos refletem uma recuperação econômica e um cenário mais favorável para os trabalhadores no Brasil.






