Tarcísio elogia ação da PM no litoral paulista e afirma que confronto não é desejável.

O governador Tarcísio de Freitas, do partido Republicanos, se pronunciou hoje sobre a Operação Escudo, que está completando um mês de atividade. Em suas declarações, o governador afirmou que não deseja o confronto, mas ressaltou que a polícia também não pode ser confrontada durante suas operações. Ele ressaltou que a polícia está fazendo o máximo para garantir a segurança da população e destacou a capacidade e o treinamento dos policiais.

No entanto, a Operação Escudo tem sido alvo de denúncias graves, incluindo o uso de tortura e abuso de força por parte da polícia. Especialistas apontam que essa é a ação mais violenta da Polícia Militar paulista desde o massacre do Carandiru. Moradores entrevistados pela Folha afirmaram que estão planejando deixar o Guarujá, com medo da violência policial.

Ao fazer um balanço da operação, o governador não comentou sobre as denúncias e destacou os resultados alcançados, como os 650 presos, a tonelada de droga apreendida e os mais de 80 fuzis recolhidos. Ele ressaltou que, entre os presos, havia 245 foragidos da Justiça.

Tarcísio de Freitas afirmou que a população no litoral estava sofrendo com a falta de segurança e que todos sabem da dificuldade em combater o tráfico de drogas. Ele mencionou um incidente envolvendo a Polícia Federal, na qual um delegado foi baleado na cabeça durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão no Guarujá.

A coletiva de imprensa em que o governador fez essas declarações aconteceu no Palácio dos Bandeirantes, onde também foi anunciada a criação da Tabela SUS Paulista. Essa proposta prevê o uso de recursos do Tesouro Estadual para complementar a tabela de remuneração do SUS. Segundo o secretário de estado da Saúde, Eleuses Paiva, em alguns casos, os hospitais receberão até 400% a mais pelo atendimento realizado pelo SUS.

É importante ressaltar que o governador não comentou sobre as denúncias de violência policial e que a Operação Escudo está gerando muita controvérsia e preocupação entre os moradores do Guarujá. A sociedade civil e as autoridades competentes devem acompanhar de perto essa situação e garantir que todas as denúncias sejam devidamente investigadas e esclarecidas.

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