Segundo a agência de notícias Bloomberg, o Brasil tem adotado medidas agressivas para responsabilizar empresas de tecnologia pela disseminação de desinformação. Moraes tem sido apontado como líder nesses esforços, buscando combater a desinformação e o discurso de ódio que ameaçam a democracia no país.
Veículos renomados como a BBC e o Wall Street Journal também destacaram a suspensão do X no Brasil. O Wall Street Journal ressaltou que a medida afeta o acesso de milhões de brasileiros à plataforma, enquanto a agência Reuters pontuou que a decisão de Moraes pode impactar significativamente a receita publicitária do X, em um momento em que a empresa enfrenta desafios financeiros.
As tensões entre Moraes e Musk tiveram início em abril, quando o ministro ordenou a suspensão de contas ligadas ao X por disseminação de desinformação. Musk, conhecido por sua defesa da liberdade de expressão, resistiu à ordem e afirmou que fecharia o escritório da empresa no Brasil antes de cumpri-la.
Esta semana, a decisão de suspender o X foi tomada após Musk se recusar a nomear um representante legal para a empresa no Brasil. Moraes alega que a plataforma tentou se esquivar das determinações judiciais brasileiras, enquanto o X argumenta que as decisões do STF violariam a legislação e colocariam em risco seus funcionários no país.
O embate entre o STF e o X continua a atrair a atenção da imprensa nacional e internacional, repercutindo não apenas nas questões específicas do caso, mas também no debate mais amplo sobre os limites da liberdade de expressão e o papel das redes sociais na disseminação de informações.