As regiões administrativas mais afetadas pela dengue são Ceilândia, Taguatinga, Sol Nascente/Pôr do Sol, Brazlândia, Samambaia, Santa Maria, São Sebastião, Gama, Plano Piloto e Guará. No entanto, a doença foi identificada em todas as regiões do Distrito Federal, com um alarmante aumento de 1.303,9% no número de casos prováveis em comparação ao mesmo período de 2023.
A Secretaria de Saúde alerta para o fato de que cerca de 1.150 casos evoluíram com sintomas que indicam agravamento da doença, como sangramentos e vômitos persistentes, representando um aumento de 1.616,4% em relação ao ano anterior. Isso evidencia a gravidade da situação e a necessidade de atenção especial por parte das autoridades.
O grande volume de casos suspeitos tem gerado uma grande demanda por atendimentos, com 114.023 pacientes com suspeita de dengue sendo atendidos em unidades básicas de saúde e nas tendas montadas junto às administrações regionais. O tratamento e hidratação dos pacientes leves são realizados nessas unidades, mas em casos de gravidade, o encaminhamento é feito para unidades de pronto atendimento e hospitais.
Diante desse cenário alarmante, o governo do Distrito Federal pretende adotar medidas para conter a propagação da doença. A instalação de mais 11 tendas para atendimento de casos suspeitos de dengue e a ampliação da frota de carros do fumacê por meio da contratação de mais dez veículos são algumas das ações anunciadas. No entanto, é essencial que haja uma mobilização efetiva de toda a sociedade e a implementação de estratégias de controle e prevenção da dengue para reverter esse quadro preocupante. A saúde da população do Distrito Federal está em jogo, e é urgente que sejam tomadas medidas para enfrentar essa crise.
