Um morador da cidade, que preferiu não se identificar, expressou sua frustração com a situação, destacando a falta de equipamentos, médicos e estrutura adequada para o atendimento dos pacientes. Ele questiona a eficácia de um hospital que não consegue prover os recursos necessários para o cuidado adequado da população.
Em resposta às críticas, a Prefeitura de Ribeirão Pires, por meio da Secretaria de Saúde, esclareceu que a UPA Santa Luzia segue o Protocolo de Manchester, garantindo o atendimento de todos os pacientes dentro do tempo estabelecido e de acordo com a gravidade dos casos. A administração informou que a unidade conta com um quadro de profissionais composto por clínicos gerais, pediatras e equipe de enfermagem, visando atender a demanda crescente.
No entanto, os moradores apontam que cerca de 30% dos pacientes atendidos na UPA não são munícipes de Ribeirão Pires, o que intensifica o fluxo de atendimento e dificulta o cuidado mais ágil aos residentes locais. A Prefeitura ressaltou que a UPA é referência para pacientes de cidades vizinhas e que, por ser vinculada ao SUS, não pode negar atendimento a nenhum paciente, independentemente de sua origem.
Diante desse cenário, os desafios enfrentados pela UPA Santa Luzia evidenciam a necessidade de investimentos na rede de saúde pública para garantir um atendimento eficiente e de qualidade a todos os cidadãos da região. A busca por soluções que melhorem a estrutura e o funcionamento da unidade se torna essencial para superar os obstáculos e oferecer um serviço de saúde digno e acessível a toda a população atendida.