O caso de Domingos Brazão chegou ao STJ em março deste ano, após a sua prisão. De acordo com os ministros, as acusações criminais contra Brazão não estão relacionadas a crimes de responsabilidade, que são apurados em casos de impeachment.
Além de Domingos Brazão, o seu irmão Chiquinho Brazão, que é deputado federal pelo Rio de Janeiro, o ex-chefe da Polícia Civil do estado, Rivaldo Barbosa, e o major da Polícia Militar Ronald Paulo de Alves Pereira são réus no Supremo Tribunal Federal (STF) pela acusação de envolvimento no assassinato de Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.
O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados também aprovou recentemente um parecer que pede a cassação de Chiquinho Brazão. A defesa do deputado tem cinco dias úteis para recorrer à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. Para que o parlamentar perca o mandato, o parecer ainda precisa ser aprovado pelo plenário da Casa.
Com essa decisão do STJ e o encaminhamento do processo de cassação de Chiquinho Brazão na Câmara dos Deputados, o caso envolvendo a morte de Marielle Franco continua a ser acompanhado de perto pela sociedade, que espera por justiça e responsabilização dos envolvidos no crime.