O STF formou maioria para manter a suspensão dos repasses até que o Congresso torne transparentes os recursos destinados às emendas. A votação ocorreu em plenário virtual, em uma sessão extraordinária de 24 horas de duração. Ministros como André Mendonça, Alexandre de Moraes, Cristiano Zanin, Dias Toffoli e Edson Fachin votaram para confirmar a liminar, seguindo o posicionamento do relator do processo, ministro Flávio Dino.
Barroso ressaltou a importância de buscar a harmonia e construir soluções constitucionais para garantir a integridade, transparência e eficiência no orçamento público. O presidente do STF participou de eventos oficiais em Porto Alegre, onde reiterou a necessidade de enfatizar o interesse público e a controlabilidade dos recursos.
A decisão do STF gerou repercussão e levantou debates sobre os limites e a separação de poderes no Brasil. O papel do tribunal como guardião da Constituição e árbitro das divergências entre os poderes foi destacado em meio a essa discussão. A transparência e a legalidade dos repasses de emendas impositivas também foram temas centrais nas análises sobre o caso.
O presidente do STF reiterou o compromisso da corte em administrar as divergências de forma civilizada e buscar soluções que respeitem os princípios constitucionais. A expectativa é de que o diálogo entre os poderes possa conduzir a uma solução que reconheça a importância da transparência e do controle dos recursos públicos.