Os suspeitos que estavam presos preventivamente são o deputado federal Chiquinho Brazão, o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado Domingos Brazão e o delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro. A ação que resultou nas prisões foi autorizada por Alexandre de Moraes, que convocou a 1ª turma do STF para analisar as prisões preventivas dos três suspeitos.
Além das prisões, a Polícia Federal realizou 12 mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro, visando apreender provas que possam incriminar os envolvidos no caso Marielle Franco. O relatório da Polícia Federal apontou que a vereadora foi assassinada por ser vista como um obstáculo aos interesses dos irmãos Domingos e Chiquinho Brazão, que estariam envolvidos com milícia e grilagem de terras.
Após a operação, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, destacou a significância do desdobramento das prisões dos mandantes do crime, considerando-a uma vitória do Estado brasileiro no combate ao crime organizado. Os três suspeitos foram transferidos do Rio de Janeiro para o presídio federal de Brasília, sendo que Rivaldo Barbosa deve permanecer preso na unidade penitenciária da capital federal.
As transferências de Chiquinho Brazão e Domingos Brazão para presídios federais em Campo Grande e Porto Velho, respectivamente, ainda aguardam decisão judicial. A expectativa é que os acusados sejam separados nas próximas horas para cumprir suas penas em diferentes unidades prisionais. Esta operação da Polícia Federal e as prisões dos supostos mandantes do assassinato de Marielle Franco representam um avanço no combate à impunidade e à criminalidade organizada no país.






