Stellantis faz planos de 10 lançamentos para este ano no Brasil, com destaque para SUVs e modelos elétricos

A coluna automotiva, escrita por Fernando Calmon, completou um quarto de século sem faltar nenhuma semana desde sua estreia em 1999. O cenário editorial evoluiu ao longo dos anos, migrando para o ambiente online, com 72 sites/blogs e 8 publicações impressas atualmente. O ano de 1999, marcado por eventos importantes, foi especialmente relevante para o setor automotivo brasileiro.

Neste ano, o Novo Regime Automotivo (NRA), criado em 1996, atingiu seus objetivos, impulsionando a indústria automobilística nacional. A produção de veículos aumentou significativamente, chegando a 2,4 milhões em 2000, enquanto as exportações também cresceram, passando de US$ 3,5 bilhões em 1997 para US$ 8,5 bilhões em 2000. Grandes montadoras como Honda, Renault, Mitsubishi, Toyota, Chrysler, Mercedes-Benz e VW/Audi instalaram fábricas no Brasil durante este período.

Além disso, o ano de 1999 foi marcado por sete lançamentos no mercado brasileiro, incluindo modelos como Golf IV, A3, Brava, F250, Astra sedã, Gol III e Parati III. No cenário internacional, a aquisição da Volvo pela Ford e a separação da Daimler-Benz e Chrysler foram eventos que impactaram a indústria automobilística global.

Atualmente, o setor automotivo enfrenta novos desafios com a ascensão da China e a crescente concorrência de marcas chinesas no mercado. O Salão de Pequim, por exemplo, destacou a força das marcas chinesas e a variedade de modelos exibidos, muitos dos quais são desconhecidos no Ocidente.

Por fim, a Stellantis, conglomerado que engloba marcas como Fiat, Citroën, Jeep, Peugeot e Ram, planeja lançar 10 novos modelos este ano no Brasil. Com investimentos significativos em tecnologias de trem de força, a empresa busca atender às demandas do mercado nacional, que ainda apresenta desafios em relação à adoção de veículos elétricos e híbridos devido à infraestrutura limitada.

O futuro do setor automotivo no Brasil e no mundo promete ser marcado por inovações tecnológicas e mudanças no cenário competitivo, com a entrada de novos players e a demanda crescente por veículos mais sustentáveis e eficientes. Estas tendências certamente influenciarão o desenvolvimento e a oferta de automóveis nos próximos anos, moldando o futuro da indústria automobilística global.

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