SP liderará processo de transição energética com matriz de combustíveis fósseis de baixa ou zero emissões de carbono

A cidade de São Paulo será a líder no processo de transição energética no país, com uma matriz focada nos combustíveis fósseis de baixa ou zero emissões de carbono. Essa foi a declaração do secretário de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, Guilherme Piai, durante a abertura da Conferência Internacional Datagro sobre Açúcar e Etanol.

O secretário ressaltou a importância do setor sucroenergético brasileiro na promoção da descarbonização das cadeias globais de valor. Ele também anunciou a criação de um Plano Safra Estadual através do Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista (Feap), que irá disponibilizar crédito para impulsionar o agronegócio paulista no próximo ano.

Além disso, Piai enfatizou que São Paulo tem potencial para liderar o processo de transição energética no país. O estado pretende passar de uma matriz energética baseada em combustíveis fósseis para uma matriz renovável, com baixa ou zero emissões de carbono. O governo paulista tem como meta valorizar os recursos naturais e reconhece o papel fundamental do setor sucroenergético nessa transição.

Durante o evento, a Datagro divulgou sua primeira estimativa de safra, prevendo um recorde de produção de açúcar no centro-sul do Brasil, com 42,6 milhões de toneladas. A expectativa é de que a moagem de cana alcance 620 milhões de toneladas, um pouco abaixo do recorde registrado na safra anterior.

Vale ressaltar que o setor sucroalcooleiro teve a maior participação nas exportações do agronegócio paulista, representando 35,3%. Isso representa um aumento de 24,7% em valores e 5,4% em volumes de vendas externas. As exportações de açúcar tiveram um aumento significativo, tanto em valor quanto em volume, impulsionadas pelo aumento do preço médio da commodity. Já o álcool (etanol) teve um aumento tanto em volume quanto em valor nos embarques.

No total, o complexo sucroalcooleiro brasileiro gerou US$ 7,23 bilhões em exportações, sendo que o açúcar representou 86,9% e o etanol, 13,1%. Os principais compradores foram a China, Nigéria, Marrocos, Índia, Arábia Saudita, União Europeia, Bangladesh, Coreia do Sul, Argélia e Estados Unidos.

Esses resultados positivos reforçam a importância do setor sucroenergético para a economia brasileira e para o processo de transição energética no país. São Paulo está liderando esse processo, valorizando os recursos naturais e investindo na produção de combustíveis fósseis com baixa ou zero emissões de carbono.

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