Repórter São Paulo – SP – Brasil

Sociedade civil apresenta recomendações convergentes ao G20 em preparação para cúpula no Rio em novembro

Uma série de reuniões realizadas pelos 13 grupos de engajamento do G20 têm sido essenciais para o processo preparatório da Cúpula que acontecerá em novembro no Rio de Janeiro. Para muitos, os nomes desses grupos, como T20, B20 e C20, podem parecer confusos e sem significado, no entanto, é fundamental destacar a importância das recomendações apresentadas pela sociedade civil aos representantes dos líderes das 20 maiores economias do mundo.

A presidência brasileira do G20 inovou ao reunir os grupos de engajamento sob a denominação de “G20 Social”, ampliando assim a participação e as contribuições da sociedade civil nos documentos preparatórios para a cúpula. É uma oportunidade única para a sociedade civil influenciar a agenda global, considerando o tamanho dos PIBs em questão.

Um exemplo concreto desse engajamento é a participação do Instituto Igarapé e do Institute for Global Dialogue, da África do Sul, na força-tarefa “Fortalecendo o multilateralismo e a governança global” do T20. Coordenado pelo Cebri, Ipea e Funag, o T20 reúne “think tanks” para embasar os debates do G20, analisando dados científicos e propondo recomendações.

Dentre as propostas apresentadas pelos grupos de engajamento, destacam-se a necessidade de fortalecer a eficácia das instituições multilaterais, promover maior participação de atores não estatais na governança global, investir em desenvolvimento sustentável e aprimorar a cooperação internacional.

A urgência da reforma do sistema multilateral é ressaltada, considerando as crescentes tensões políticas, econômicas e sociais que dificultam o progresso em compromissos globais, como os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e o Acordo de Paris. O papel do G20 como plataforma-chave para alinhar esforços e influenciar outros fóruns é enfatizado.

Nesse contexto, a presidência brasileira do G20 destaca a importância da reforma da governança global e a necessidade de um sistema multilateral mais representativo, inclusivo e eficiente. Agora, cabe à sociedade civil e aos diversos atores envolvidos no processo do G20 trabalharem juntos para influenciar as decisões nos fóruns internacionais e governamentais. A participação ativa e engajada de todos é fundamental para garantir um futuro mais sustentável e equitativo.

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