Sílvio Santos nos deixou no sábado, vítima de complicações de uma broncopneumonia decorrente de uma infecção por gripe influenza A (H1N1), de acordo com informações divulgadas pelo Hospital Israelita Albert Einstein, onde estava internado.
A movimentação no cemitério teve início por volta das 6h, com a presença de familiares como o neto Tiago Abravanel e amigos como Celso Portiolli e César Filho. As filhas do apresentador também marcaram presença, chegando logo em seguida. Algumas homenagens foram prestadas por fãs, que compareceram segurando cartazes.
O desejo de Sílvio Santos em ter uma cerimônia discreta e reservada foi respeitado pela sua família, que afixou uma mensagem na entrada do cemitério para seus admiradores. A mensagem destacava o apreço do apresentador pelo Brasil e pelos brasileiros, pedindo para que fosse lembrado com alegria e celebração pelas alegrias que compartilhou ao longo de sua vida.
Seguindo a tradição judaica, não houve velório e apenas uma breve cerimônia foi realizada, com a presença de um rabino. A tradição proíbe cerimônias com caixão aberto, flores, cremação, embalsamamento ou remoção de órgãos do corpo falecido.
O horário do enterro nas primeiras horas da manhã também está ligado à cultura judaica, que preconiza o sepultamento o mais rapidamente possível, de preferência no mesmo dia do falecimento. Os judeus costumam depositar pedras, em vez de flores, nos túmulos como forma de homenagem e lembrança da visita.
A despedida de Sílvio Santos foi marcada por respeito à sua vontade e pelas tradições de sua cultura, deixando um legado de alegria e diversão para todos os brasileiros que o acompanharam ao longo dos anos.