Setor de serviços operava em maio próximo ao pico de dezembro de 2022, segundo IBGE, mas alguns segmentos ainda se encontram abaixo dos recordes históricos.

O setor de serviços enfrenta desafios para retomar seu patamar pré-pandemia, conforme apontam dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em maio, o setor operava 0,9% abaixo do pico registrado em dezembro de 2022, o mais alto desde o início da série histórica da Pesquisa Mensal de Serviços, em 2011.

Entre os segmentos que mais sofrem os impactos da crise, estão os Serviços prestados às famílias, que se encontram 7,9% abaixo do pico de maio de 2014. Já os serviços de informação e comunicação operavam em patamar 1,1% aquém do recorde de abril de 2024. Os Serviços profissionais, administrativos e complementares estavam 10,7% abaixo do ápice de março de 2012, enquanto os Transportes funcionavam em patamar 8,2% abaixo do auge registrado em março de 2023. O segmento de Outros serviços estava 10% aquém do pico de janeiro de 2012.

Esses números refletem os impactos econômicos e sociais da pandemia, que atingiu em cheio o setor de serviços, responsável por uma parcela significativa do Produto Interno Bruto (PIB) do país. Com restrições e medidas de distanciamento social, muitas empresas tiveram que fechar suas portas temporariamente ou se adaptar a novas formas de atendimento, o que impactou diretamente na prestação de serviços à população.

Diante desse cenário desafiador, é fundamental que medidas de estímulo e apoio sejam adotadas para auxiliar na recuperação do setor de serviços e na retomada do crescimento econômico. A espera é que, com a flexibilização das restrições e avanço na vacinação contra a Covid-19, o setor possa gradativamente se recuperar e voltar ao seu potencial máximo, contribuindo para a retomada da economia como um todo.

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