Um dos principais impulsionadores dessa melhoria foi o resultado operacional, que alcançou a marca de R$ 1,9 bilhão no primeiro trimestre. Esse valor se aproxima dos níveis registrados antes da pandemia de covid-19 e representa uma melhora significativa em comparação com os trimestres anteriores. Apesar de um recuo de R$ 2,4 bilhões no acumulado em 12 meses, o setor está mostrando sinais de recuperação e promete um cenário mais favorável para os próximos períodos.
Outro destaque foi o resultado financeiro, que, mesmo sofrendo uma leve queda para R$ 10,9 bilhões, se mantém como o segundo melhor da série histórica. Esse indicador reforça a solidez do setor e sua capacidade de se adaptar às mudanças e desafios enfrentados nos últimos anos.
A sinistralidade, um indicador crucial para as operações dos planos de saúde, também apresentou melhorias significativas no primeiro trimestre de 2024. A redução da sinistralidade mediana e agregada aponta para uma gestão mais eficiente dos recursos e uma maior estabilidade operacional.
Os planos coletivos empresariais foram responsáveis pelo maior crescimento no setor de assistência médica, com um aumento de 2,8% no último ano. Essa modalidade de contratação tem se destacado por impulsionar o crescimento do setor e atrair mais beneficiários. A variedade na distribuição de tipos de contratação nos municípios mostra a diversidade de escolhas disponíveis para os consumidores e a relevância dos planos de saúde no contexto nacional.
O aumento na utilização de serviços de saúde, como exames ambulatoriais e consultas médicas, reflete a retomada do setor e reforça a importância dos planos de saúde na garantia de acesso a cuidados médicos de qualidade. A análise das despesas médias por eventos assistenciais selecionados também aponta para uma maior demanda por serviços de saúde e uma recuperação consistente no setor.
Em resumo, o setor de planos de saúde está em fase de recuperação e crescimento, com indicadores positivos e uma perspectiva otimista para os próximos trimestres. A retomada da utilização de serviços de saúde e o aumento na contratação de planos coletivos são sinais promissores para a indústria de saúde suplementar no Brasil.