Serviço Secreto dos EUA enfrenta críticas após atentado contra ex-presidente republicano em comício de campanha.

O Serviço Secreto dos Estados Unidos é uma organização composta por cerca de 7 mil agentes, divididos entre agentes especiais, uniformizados e técnicos administrativos. Estima-se que existam aproximadamente 3.200 agentes especiais, 1.300 uniformizados e mais de 2.000 técnicos que fazem parte desse importante órgão de segurança.

Uma das principais funções do Serviço Secreto é atuar em parceria com a polícia local e outras agências federais, estaduais e locais para garantir a segurança dos envolvidos. Quando o presidente viaja, por exemplo, uma equipe avançada de agentes do Serviço Secreto trabalha em conjunto com as autoridades locais para implementar as medidas de segurança necessárias.

Além disso, o Serviço Secreto também conta com o apoio das Forças Armadas, que colaboram por meio da utilização de equipes de eliminação de material bélico explosivo e recursos de comunicação. A agência federal também consulta especialistas de outras agências para garantir o uso das técnicas de segurança mais avançadas.

Recentemente, o órgão enfrentou críticas após um atentado em que um atirador de 20 anos feriu o ex-presidente republicano e atual candidato à Casa Branca em um comício de campanha na Pensilvânia. Kimberly Cheatle, responsável pelo Serviço Secreto, compareceu perante um comitê do Congresso e foi pressionada por democratas e republicanos para renunciar, após considerarem o ataque como a falha operacional mais significativa em décadas.

Cheatle irritou os parlamentares ao se recusar a fornecer detalhes específicos sobre o ataque, alegando a existência de várias investigações em andamento. Os pedidos de renúncia da responsável pelo Serviço Secreto demonstram a seriedade com que as autoridades encaram a segurança e a proteção dos líderes políticos e figuras importantes nos Estados Unidos.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo