Cabral Santos deixou um legado importante para diversas áreas, como a música, o futebol e a política. Seu filho compartilhou que o pai os ensinou a ser vascaínos, a amar a música e a rejeitar o preconceito. Além disso, agradeceu ao pai por transmitir o amor pelo Rio de Janeiro. Até o momento, não havia informações sobre o velório e enterro.
Nascido em 1937 no bairro de Cascadura, no Rio de Janeiro, Cabral iniciou sua carreira como repórter do Diário da Noite. Fundador do jornal O Pasquim, ele também escreveu biografias de importantes artistas da música brasileira, como Pixinguinha, Nara Leão, Ary Barroso e Tom Jobim. Sua participação nos desfiles de escolas de samba durante a década de 1960 o levou a se tornar um dos jurados mais respeitados do carnaval carioca.
Além de sua atuação no jornalismo, ele também se destacou como compositor, em parceria com Rildo Hora, tendo músicas de sucesso interpretadas por artistas renomados. Sua carreira política também foi relevante, com passagens como vereador do Rio de Janeiro, secretário municipal de Esportes e Lazer, e conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro.
Em uma entrevista, Cabral Santos falou sobre seu trabalho de pesquisa na música brasileira e sua missão de preservar a memória de seus protagonistas. Ele expressou o desejo de contribuir para contar a história da música brasileira e mudar a forma como o país preserva sua memória cultural, comparando com o cuidado dado pelos americanos ao jazz.
Assim, a morte de Sérgio Cabral Santos representa uma perda significativa não apenas para o jornalismo, mas também para a cultura e a política do Rio de Janeiro. Seu legado segue vivo através de suas obras e contribuições para a sociedade.