De acordo com estimativas da Seop, o prejuízo causado pela construção irregular das edificações ultrapassa a marca dos R$ 5 milhões. Moradores locais relataram que os lotes estavam sendo vendidos por milicianos da região, que promoviam a abertura de vias, instalação de redes elétricas e abastecimento de água sem autorização das concessionárias responsáveis.
Durante a operação de demolição, foram identificados cerca de 200 lotes com obras em andamento, sendo que 90% das construções ainda estavam em estágios iniciais. Alguns lotes apresentavam apenas muros construídos, enquanto outras edificações estavam na fase de fundação, e muitas já estavam abandonadas e em estado precário de conservação.
A falta de infraestrutura e condições mínimas para habitação foram destacadas pela Seop, que afirmou que o local não oferecia rede de saneamento básico adequada, com esgoto sendo despejado a céu aberto. A operação contou com a presença de agentes da Polícia Militar, além de representantes da Rio Luz, Light e da Zona Oeste.
A ação realizada pela Seop visa combater a ocupação irregular de áreas protegidas e garantir o cumprimento das leis ambientais. As autoridades alertam para os riscos associados à construção em áreas de preservação, bem como para a importância de respeitar os limites legais estabelecidos para o uso do solo.