Zequinha criticou o recente pedido do Ministério Público Federal para cancelar a licença ambiental concedida pelo Ibama para a derrocagem do Pedral do Lourenço. Para o senador, esta obra é fundamental para garantir a navegabilidade ao longo de toda a hidrovia. O projeto busca remover as pedras que atualmente dificultam a navegação no rio Tocantins durante todo o ano. Ele expressou preocupação com a posição do Ministério Público em relação ao desenvolvimento do país.
O parlamentar ressaltou a importância do derrocamento do Pedral do Lourenço para a navegação ao longo da hidrovia, que é composta por quatro bacias hidrográficas: Araguaia, Marajó, Pará e Tocantins. Atualmente, apenas quatro trechos da hidrovia são utilizados para a navegação, representando 1.500 km navegáveis. Com a realização do derrocamento, esse trecho poderia praticamente dobrar, integrando a hidrovia à do rio Amazonas.
Zequinha também mencionou dados da Confederação Nacional do Transporte (CNT), que apontam que o Brasil possui cerca de 63.000 km de rios com potencial de navegação, mas apenas 30% deles são utilizados para o transporte de cargas e passageiros. O senador destacou ainda problemas relacionados ao saneamento básico no Pará, como altos custos de energia elétrica, problemas na qualidade das rodovias e falta de saneamento básico.
Em relação à questão do saneamento básico, Zequinha citou um relatório da Folha de S.Paulo que aponta que apenas 2,38% da população em Belém tem acesso ao tratamento de esgoto, o que contribui para a propagação de doenças e a crise de lixo nos oceanos. O senador enfatizou a necessidade de investimentos em infraestrutura para melhorar as condições de vida da população e garantir a competitividade do estado em relação aos demais.
Portanto, o senador Zequinha Marinho destaca a urgência de investimentos e melhorias na infraestrutura hidroviária do Pará, visando impulsionar o desenvolvimento e garantir melhores condições de vida para a população local.