No contexto do Pará, Zequinha mencionou a solicitação das ferrovias Fepasa, indo de Santana do Araguaia a Barcarena; o ramal ferroviário Norte-Sul, partindo de Açailândia, no Maranhão, até o porto de Vila do Conde; e a ferrovia Ferrogrão, conectando Sinop, no Mato Grosso, ao Porto de Miritituba, em Itaituba, no Pará. Essa última é vista como um avanço significativo para a infraestrutura nacional e um passo importante para a descarbonização da matriz de transportes do Brasil.
O ministro dos Transportes, Renan Filho, afirmou que os recursos para o projeto provirão, em grande parte, de renegociações com as operadoras ferroviárias Vale, Rumo e MRS, realizadas no governo anterior. Além disso, cerca de R$ 20 bilhões públicos serão utilizados como aportes em concessões patrocinadas. O senador expressou sua preocupação com possíveis tentativas de ONGs de atrasar a construção da Ferrogrão, ressaltando os benefícios ambientais e econômicos que a ferrovia traria.
Zequinha enfatizou que a Ferrogrão representa um avanço significativo para a mobilidade e infraestrutura do Centro-Oeste e Norte do Brasil, assim como a redução dos custos de transporte da produção brasileira. Ele ressaltou que a ferrovia permitirá que a produção de Mato Grosso chegue a vários destinos internacionais a preços mais competitivos, fortalecendo a posição do Brasil no mercado global. A iniciativa foi elogiada pelo senador como um passo fundamental para impulsionar o desenvolvimento econômico e a competitividade do país.
