O senador relembrou uma situação que gerou polêmica, ocorrida em março, quando o Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu a taxa básica de juros em meio ponto percentual, fixando-a em 10,75%. No entanto, em um evento realizado em Washington, nos Estados Unidos, Campos Neto antecipou que defenderia uma redução da taxa Selic inferior a meio ponto percentual, indo contra o que foi anunciado pelo Copom. Essa previsão foi confirmada em maio, com uma redução de 0,25% na taxa de juros, que ficou estabelecida em 10,5% ao ano, com um placar apertado de 5 a 4 e o voto decisivo do presidente do Banco Central.
Além disso, Kajuru também criticou uma declaração feita por Campos Neto em um seminário na Fundação Getúlio Vargas (FGV), no Rio de Janeiro, sobre a possibilidade de alta na inflação. O senador enfatizou que a fala do presidente do BC, feita enquanto o mercado financeiro estava aberto, teve consequências imediatas.
Diante desses acontecimentos, o senador levantou dúvidas sobre as próximas ações de Campos Neto. Ele questionou se o presidente do Banco Central irá continuar defendendo a redução da taxa básica de juros ou se irá argumentar a favor de um aumento. Kajuru ainda provocou os brasileiros a refletirem sobre os impactos da taxa básica de juros de 10,5% ao ano para o país.
Essa postura do presidente do Banco Central, segundo o senador, coloca em xeque a credibilidade do Copom e gera insegurança no cenário econômico brasileiro. Resta aguardar como essas críticas e questionamentos irão influenciar nas próximas decisões da autoridade monetária do país.