Segundo Izalci, existem dúvidas sobre a eficácia da reforma tributária, pois ele expressou preocupação quanto à neutralidade tributária prometida. O senador alertou que, caso nenhuma alteração seja realizada, diversos setores serão afetados por um significativo aumento na carga tributária. Isso resultaria em um aumento na arrecadação às custas de empregos e investimentos privados, sem benefícios para os contribuintes.
Durante a entrega do relatório, Vanderlan Cardoso elogiou o trabalho desenvolvido pelo grupo de trabalho, ressaltando a importância do mesmo. Foram realizadas 21 audiências públicas pela CAE com representantes do setor produtivo para embasar o relatório apresentado por Izalci, que propôs cerca de 70 alterações no projeto. Essas sugestões serão encaminhadas ao senador Eduardo Braga (MDB-AM), relator da regulamentação da reforma tributária na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
Um aspecto relevante foi a presença do líder do governo em exercício, senador Otto Alencar (PSD-BA), que participou da apresentação do relatório e recebeu uma cópia do mesmo.
O relatório do grupo de trabalho apresenta várias propostas de mudanças significativas. Dentre elas, destacam-se a isenção do IBS e da CBS para sindicatos, federações e confederações sindicais patronais, isenção para doações beneficentes, redução de alíquotas para alimentos medicinais, inclusão de produtos na Cesta Básica Nacional, benefícios para entregadores e motoristas de aplicativos, entre outras medidas de impacto.
Essas propostas visam aprimorar a reforma tributária e garantir benefícios significativos para diferentes setores da sociedade. O relatório do senador Izalci certamente contribuirá para futuras discussões e decisões sobre o tema.