Izalci enfatizou que, em menos de cem dias, a nova administração da Petrobras passou por alterações significativas para acomodar interesses políticos, transformando a empresa em uma ferramenta de barganha política. Segundo o senador, a inclusão de indicados com qualificações questionáveis em posições de liderança compromete a eficiência e a inovação da estatal, a qual ele descreveu como uma gigante que poderia liderar o Brasil rumo a um futuro energético sustentável.
Além disso, Izalci criticou as recentes mudanças nas regras internas da Petrobras, realizadas de forma acelerada para assegurar o controle político da empresa antes que medidas de controle e regulação pudessem ser implementadas. O senador destacou a preocupação de bancos de investimento, como Citi, UBS e HSBC, diante das alterações na estatal, sinalizando um possível enfraquecimento da governança e a prevalência de interesses políticos sobre a integridade da companhia.
Diante desse cenário, Izalci expressou indignação e desespero, afirmando que a Petrobras está sendo conduzida para um colapso devido aos interesses partidários. O senador, que afirmou ter participado da CPI da Petrobras, alertou para o risco de a empresa se perder novamente no abismo do aparelhamento político, comprometendo não apenas o seu futuro, mas também o desenvolvimento do país.
Dessa forma, as palavras do senador Izalci Lucas ecoaram no Plenário, alertando para a fragilidade da governança na Petrobras e a necessidade de preservar a integridade da estatal em meio a interesses políticos controversos. O debate sobre o papel da empresa no cenário nacional ganha cada vez mais relevância diante das recentes mudanças e nomeações questionáveis.