Barreto argumentou que os recursos provenientes da exploração de petróleo e gás poderiam ser utilizados de forma inteligente para impulsionar a transição energética no Brasil, reduzindo assim a dependência de insumos agrícolas importados. Segundo ele, a margem equatorial da Amazônia possui um potencial imenso que poderia ser explorado de forma sustentável, garantindo não só o desenvolvimento econômico, mas também a preservação do meio ambiente.
O senador criticou duramente as políticas ambientais conduzidas pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, argumentando que as restrições impostas estavam limitando o potencial econômico da região. Ele ainda ressaltou que milhões de pessoas vivem em condições precárias, sendo tratadas como “escravos ambientais”.
Um ponto interessante levantado por Barreto foi a comparação entre a situação do Amapá e a Guiana, país vizinho que está experimentando um crescimento econômico acelerado devido à exploração de petróleo. O senador destacou que o FMI prevê que a Guiana terá o maior crescimento do mundo em 2024, um feito impressionante impulsionado pela indústria petrolífera.
Por fim, Barreto também criticou a proposta de criação de uma reserva marinha que, segundo ele, prejudicaria a pesca do Amapá ao Piauí. Ele ressaltou a importância de encontrar um equilíbrio entre a preservação ambiental e o desenvolvimento econômico, defendendo que é possível explorar os recursos naturais de forma responsável.
O discurso do senador Lucas Barreto levantou importantes questões sobre o futuro do Brasil e a exploração dos recursos naturais da região amazônica. Suas palavras refletem a complexidade dessa temática e a necessidade de um debate amplo e consciente sobre o assunto.