Segundo o senador, a tarifa básica da usina no ano passado foi de US$ 16,71, e ele questionou o motivo pelo qual haveria a necessidade de um aumento, considerando que a usina, construída há cinquenta anos, já tem seu investimento totalmente amortizado. Amin ressaltou a eficiência da usina e a abundância de água na região, destacando que a tarifa não deveria ser aumentada.
Além disso, Esperidião Amin também criticou os convênios de cooperação socioambiental que a usina firmou com diversos municípios. Ele argumentou que os valores destinados a esses convênios não deveriam ser repassados para a tarifa de energia elétrica, uma vez que não têm relação direta com a operação da hidrelétrica.
O senador levantou preocupações em relação ao montante destinado aos convênios voluntários, chegando a afirmar que se tratava de uma espécie de “orçamento secreto” que não era submetido à deliberação do Orçamento da União. Amin abordou a questão dos municípios beneficiados e a falta de transparência em relação às negociações e repasses de recursos.
Diante dessas críticas e preocupações levantadas por Esperidião Amin, a discussão em torno da possível elevação na tarifa da Usina Hidrelétrica de Itaipu certamente continuará gerando debates e questionamentos no âmbito político e econômico. Este é um tema que impacta diretamente a população, especialmente os consumidores de energia dos estados do Centro-Oeste, Sul e Sudeste, que poderão sofrer com um aumento significativo em suas contas de luz.