Durante seu discurso, o senador apontou que a situação é ainda mais preocupante no norte do país, onde a maioria das escolas do Amapá, Roraima e Acre não têm nenhum tipo de monitoramento de rede. Ele destacou que 90% das escolas no Amapá não passam por avaliação sobre a velocidade da internet, enquanto em Mato Grosso do Sul, 64% das escolas públicas têm uma conexão de má qualidade.
Izalci questionou o comprometimento real do governo com a educação pública e levantou dúvidas sobre os resultados do investimento de R$ 8,8 bilhões prometidos para o programa Escolas Conectadas. O senador enfatizou que, embora o Ministério da Educação afirme que mais de 120 mil escolas já foram alcançadas pelas etapas iniciais de implementação da internet, a realidade dos números mostra que grande parte desse alcance é apenas ilusório.
Para o senador, a falta de uma conexão de qualidade torna qualquer avanço tecnológico um desperdício de recursos. Ele questionou a eficácia dos investimentos em equipamentos e formação de equipes pedagógicas se a infraestrutura básica, como a internet de qualidade, não está presente nas escolas.
Diante dessa realidade, Izalci Lucas concluiu seu discurso destacando a importância da transparência e do controle efetivos para garantir um acesso digno à internet nas escolas públicas, e cobrou ação imediata por parte do governo para solucionar essa questão essencial para a educação no país.