Senador comemora decisão do TCU de reconhecer direito à transferência de empregados da Emdesur para quadros da União

Na tarde desta terça-feira (4), o senador Lucas Barreto, do partido PSD do Amapá, fez um pronunciamento no Plenário para celebrar uma importante decisão da equipe técnica do Tribunal de Contas da União (TCU). O órgão reconheceu o direito à transferência dos empregados da extinta Empresa Municipal de Desenvolvimento Urbano (Emdesur), localizada em Macapá, para os quadros da União.

Com essa decisão, os ministros do TCU agora contarão com um parecer favorável dos técnicos da corte para julgar o caso. Para o senador Lucas Barreto, os funcionários da Emdesur deveriam ter sido contemplados pela Emenda Constitucional 98, que garantiu a transposição. Ele ressaltou que a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) inicialmente havia se manifestado contra a transferência, mas o então ministro da Economia, Paulo Guedes, concordou com a opinião de sua equipe técnica e encaminhou o processo à Advocacia-Geral da União (AGU).

A AGU enviou uma consulta ao TCU em janeiro de 2023 e, de acordo com o senador, o relator do processo já afirmou que, caso o parecer dos técnicos do tribunal seja favorável, o parecer dele também será. Diante disso, Lucas Barreto pediu celeridade no julgamento do caso pelo pleno do TCU, para que a AGU possa dar continuidade ao processo de transposição com rapidez.

O senador destacou a importância do apoio da ministra da Gestão e Inovação Esther Dweck para que a Comissão de Transposição consiga avançar com eficiência, aproveitando os recursos remanescentes do orçamento antes do período eleitoral. Com aproximadamente R$ 300 milhões ainda disponíveis do orçamento do ano anterior, Lucas Barreto acredita que é viável acelerar os processos de transposição, garantindo sua efetivação ainda durante o governo federal.

Acompanhando de perto o desenrolar desse caso, o senador reforçou seu compromisso em garantir os direitos dos funcionários da Emdesur e destacou a importância da atuação conjunta entre os poderes para assegurar justiça e equidade nas decisões administrativas.

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