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Senado avalia projeto que garante ensino remoto para gestantes e lactantes até um ano após o parto

No Senado Federal, está sendo discutida uma proposta que garantirá o ensino remoto para estudantes grávidas e lactantes até que o bebê complete um ano de idade. O Projeto de Lei 1.796/2024, de autoria da senadora Janaína Freitas (PT-CE), complementa a Lei 6.202, de 1975, que já prevê o direito das estudantes a realizar atividades em casa a partir do oitavo mês de gestação até três meses após o parto.

A senadora Janaína justificou a proposta destacando as dificuldades enfrentadas pelas mães lactantes para continuarem estudando. Ela ressaltou a importância de conciliar maternidade e estudos, desde que haja apoio adequado das instituições de ensino, que reconheçam e valorizem o esforço das mães lactantes.

O texto do projeto passará pela Comissão de Direitos Humanos (CDH), com a relatoria da senadora Zenaide Maia (PSD-RN). A amamentação, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), é recomendada exclusivamente até os 6 meses e de forma complementar até, pelo menos, os 2 anos de idade.

O Ministério da Saúde destaca que o aleitamento materno é fundamental para a proteção das crianças contra diversas doenças, como diarreias, infecções respiratórias e alergias. Janaína defende que a proposta garantirá maior flexibilidade para as mães estudantes que precisam cuidar integralmente de seus bebês.

“A proposta proporciona às mães estudantes um período adequado de um ano para a amamentação, levando em consideração que a criança já passou pela introdução alimentar e tem outras fontes de nutrição”, ressaltou a senadora em sua justificação.

Dessa forma, a proposta em tramitação no Senado visa garantir condições mais favoráveis para as estudantes grávidas e lactantes, possibilitando que elas conciliem a maternidade com os estudos de forma mais eficaz e inclusiva. A expectativa é de que a medida contribua para a promoção da igualdade de oportunidades no campo educacional.

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