O uso inadequado de medicamentos, seja de antimicrobianos ou controlados, pode gerar consequências graves para a saúde da população. Entre os riscos associados à automedicação estão a resistência bacteriana e a possibilidade de mascarar sintomas de doenças mais graves. Por isso, a aprovação deste projeto é vista como um importante passo na promoção da saúde pública e na prevenção de problemas decorrentes da automedicação.
Com a aprovação no Senado, o projeto agora segue para a sanção presidencial. Espera-se que o Presidente da República aprove a medida, reforçando assim a importância da conscientização da população sobre os riscos da automedicação. Essas campanhas permanentes têm o potencial de alertar os cidadãos sobre a necessidade de buscar orientação médica antes de iniciar qualquer tratamento com medicamentos.
É importante ressaltar que a automedicação é um problema global e que medidas como essa, que visam educar a população e conscientizá-la sobre os riscos envolvidos, podem contribuir significativamente para a promoção da saúde e o combate a práticas prejudiciais. Portanto, a inclusão dessa determinação na Lei Orgânica da Saúde representa um avanço importante na garantia do acesso a um tratamento seguro e adequado para todos os cidadãos brasileiros.