Senado aprova programa de renegociação da dívida dos estados com a União, beneficiando diversos estados e impulsionando investimentos públicos.

Na última quarta-feira (14), o Senado Federal aprovou um programa de renegociação da dívida dos estados com a União, que totaliza cerca de R$ 765 bilhões. O Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados, proposto pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, tem como objetivo permitir que os estados possam renegociar suas dívidas através do repasse de ativos, como estatais, em troca de descontos nos juros e investimentos em áreas prioritárias como educação, formação profissional, saneamento, habitação, enfrentamento das mudanças climáticas, transporte e segurança pública.

Entre os maiores beneficiados com essa proposta estão os estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul, devido ao montante elevado de suas dívidas. Com a possibilidade de renegociação, esses estados terão mais espaço para realizar investimentos públicos essenciais para a população. Além disso, mesmo os estados que não possuem dívidas em aberto serão beneficiados, uma vez que parte dos recursos que seriam destinados ao pagamento da dívida será direcionada para o Fundo de Equalização Federal, que será distribuído entre todos os entes federativos.

A proposta, que foi aprovada com um relatório elaborado pelo senador Davi Alcolumbre, resultou de um acordo entre o Executivo, os governadores e o Senado Federal. Agora, o projeto de lei (PLP 121/2024) segue para a análise da Câmara dos Deputados, onde será discutido e votado pelos parlamentares.

Essa medida representa um importante avanço no cenário econômico do país, ao permitir que os estados tenham melhores condições para lidar com suas dívidas e promover investimentos essenciais em áreas de grande impacto social. A renegociação das dívidas estaduais é vista como uma ação fundamental para estimular o desenvolvimento e a melhoria da qualidade de vida da população em todo o Brasil.

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