A iniciativa, proposta pela senadora Mara Grabrilli (PSD-SP) e relatada por Rodrigo Cunha (Podemos-AL), ainda precisa passar pelo plenário do Senado antes de ser sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O relator do projeto ressaltou que o valor da indenização não sofrerá a incidência de impostos, o que torna o benefício ainda mais significativo para os beneficiados.
É importante destacar que a medida vai beneficiar especialmente as crianças que nasceram com microcefalia devido à infecção pelo vírus Zika durante a gestação. O Zika, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, causou um surto de contaminações no Brasil em 2015, deixando um legado de consequências para muitas famílias.
Diante da gravidade das consequências causadas pela síndrome de Guillain-Barré e pelo vírus Zika, a aprovação dessa proposta representa um avanço significativo no reconhecimento e na assistência a essas pessoas que lutam diariamente contra as limitações causadas por essas condições de saúde.
A expectativa é de que, com a aprovação final e a efetivação do benefício, os portadores dessas condições possam ter melhores condições de vida e acesso a tratamentos e cuidados adequados para o seu quadro clínico. A atenção e o cuidado com essas populações mais vulneráveis são fundamentais para uma sociedade mais justa e inclusiva.