Segundo mídia equatoriana, Pedro Briones, ligado a Rafael Correa, é morto no país. Assassinato abala mundo político.

Crise e violência no Equador: morte de candidato à presidência revela cenário preocupante

A trágica morte do candidato à presidência, Fernando Villavicencio, na última quarta-feira (9), trouxe à tona a crise política e social que assola o Equador. O país, que já foi considerado um dos mais seguros do continente, vem enfrentando uma escalada de violência durante governos de direita.

As mortes de Villavicencio e de Briones não são casos isolados de ataques a políticos. Recentemente, o prefeito da cidade de Manta, importante centro portuário do país, também foi assassinado. Além disso, houve um atentado contra a vida de outro prefeito, do município de Duran. As estatísticas revelam um cenário alarmante, com o número de mortes violentas no Equador saltando de 5,6 para 25 a cada 100 mil habitantes entre os anos de 2017 e 2023.

Diversos analistas apontam para a diversidade de motivos que contribuem para esse aumento da violência, mas todas as teorias convergem para o crescimento da atuação de gangues e do narcotráfico no país. Grupos locais têm se associado a traficantes do México, Colômbia e dos Balcãs, intensificando o poderio dessas organizações ilegais. Prisões e penitenciárias se tornaram verdadeiros terrenos férteis para o recrutamento de novos membros, inclusive os perigosos Los Choneros, Los Tigrones e Los Lobos, grupo supostamente responsável pela morte de Villavicencio.

A crise do Equador também se reflete nas estatísticas internacionais. Segundo a ONU, em 2022 o país se tornou o terceiro maior apreensor de cocaína do mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos e da Colômbia.

Mas, afinal, como o governo equatoriano tem lidado com essa crescente onda de violência? As autoridades têm tomado medidas efetivas para combater o crime e aumentar a segurança da população? Ou a situação só tende a piorar?

Essas são perguntas que precisam ser respondidas diante do atual panorama social e político do Equador. Não podemos permitir que mais vidas sejam ceifadas e que a violência continue a assombrar um país que já foi considerado um exemplo de segurança e estabilidade na América Latina.




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