Secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, insta China a abandonar “política econômica injusta” baseada em abordagem estatal.

A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, fez duras críticas à política econômica da China durante um discurso em Washington nesta quinta-feira (14). Yellen instou a China a abandonar sua abordagem estatal, que segundo ela, é injusta e desincentiva os investidores.

Yellen destacou que um papel muito forte das empresas estatais pode sufocar o crescimento econômico, enquanto um papel excessivo do aparato de segurança pode desencorajar o investimento estrangeiro no país. Essas declarações representam um agravamento nas tensões entre os Estados Unidos e a China, que já estão envolvidos em disputas comerciais e tecnológicas.

A secretária do Tesouro também expressou preocupação com o impacto das práticas econômicas da China nos mercados globais, alegando que essas práticas desequilibram a concorrência e prejudicam as empresas de outros países. Ela enfatizou a importância de uma competição justa e igualdade de condições no comércio internacional.

As críticas de Yellen refletem a postura mais rígida adotada pela administração Biden em relação à China. Desde que assumiu o cargo, o governo Biden tem buscado alianças com outros países para pressionar a China a mudar suas práticas comerciais e econômicas.

Por sua vez, a China tem rebatido as críticas dos Estados Unidos, defendendo sua abordagem econômica e acusando os EUA de tentar conter seu desenvolvimento. As tensões comerciais entre as duas maiores economias do mundo têm gerado preocupações sobre o impacto dessas disputas no cenário econômico global.

O discurso de Yellen também pode ter repercussões nos mercados financeiros, já que investidores e empresas estão atentos às tensões entre os Estados Unidos e a China. O futuro das relações comerciais entre esses dois países continuará sendo um tema de grande interesse e importância nos próximos meses.

Em suma, as declarações de Yellen representam a mais recente escalada nas tensões entre os Estados Unidos e a China, e evidenciam a disposição da administração Biden em confrontar as práticas econômicas do país asiático. O impacto dessas tensões nas relações comerciais e no cenário econômico global permanece como uma incógnita que continuará a ser acompanhada de perto nos próximos meses.

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