Segundo o secretário estadual da Educação Renato Feder, essa mudança é essencial para que possam comparar o desempenho da educação em São Paulo com o cenário nacional. “Em São Paulo, temos o IDESP, que nos traz uma visão mais interna, mas se quisermos ter a melhor educação do Brasil, precisamos nos comparar com o país como um todo”, explicou Feder.
Além dos resultados do IDEB, o novo critério também levará em conta a frequência dos alunos entre agosto e novembro e a participação dos estudantes no Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB). Esses fatores serão considerados juntamente com a evolução do IDEB ao longo do ano letivo.
A bonificação será calculada individualmente para cada escola e levará em consideração diversas variáveis, como o IDEB atual da unidade em 2021, as condições estruturais da escola (como tamanho e se é parcial ou integral) e o perfil racial dos estudantes. Cada escola terá duas metas: ouro e diamante, que representam o pagamento de cerca de um ou dois salários, respectivamente.
Essa mudança no critério de avaliação do Bônus da Educação tem como objetivo incentivar as escolas a buscar uma qualidade cada vez melhor na educação oferecida aos alunos. Ao considerar o índice nacional, a Secretaria da Educação espera promover uma competição saudável entre as escolas, para que todas busquem a excelência no ensino.
A bonificação será paga em 2024, referente ao ano letivo de 2023, e espera-se que essa nova abordagem estimule as escolas a aprimorarem seus índices e, consequentemente, a qualidade da educação oferecida aos estudantes paulistas. Com essa mudança, espera-se que São Paulo esteja entre os estados com as melhores notas no IDEB e, consequentemente, se destaque no cenário educacional do país.