A ação, coordenada pela Secretaria do Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística em parceria com a Fundação Florestal, teve um custo total de R$908 mil. O projeto utilizou uma técnica inovadora chamada hidrossemeadura, que permitiu o plantio de leguminosas e arbustivas em uma área de mais de 2 hectares. Essa técnica moderna facilitou o enraizamento das plantas, proporcionando estabilidade às encostas e minimizando os riscos de novos deslizamentos.
O diretor-executivo da Fundação Florestal, Rodrigo Levkovicz, explicou que a escolha de leguminosas se deve ao crescimento mais acelerado da espécie, permitindo estabilizar o solo e desenvolver uma vegetação mais robusta, uma solução duradoura e sustentável. Levkovicz ainda ressaltou que a técnica promove a indução de um processo de restauração natural, complementada com a instalação de biomantas e biorretentores para melhorar a estabilidade do solo e diminuir o carreamento da lama.
Além do plantio, outras ações coordenadas pelo Governo do Estado de São Paulo estão em andamento na região, incluindo obras de drenagem, muros de contenção, recuperação de rodovias e construção de moradias. A conclusão da primeira etapa do projeto representa um passo importante para a recuperação e revitalização das áreas afetadas pela tragédia de 2023.
Com a conclusão desta etapa, é esperado que a região tenha uma maior estabilidade e resistência aos desastres naturais, proporcionando segurança a moradores e preservação ambiental. A recuperação das encostas na Vila Sahy é um exemplo do comprometimento do Governo do Estado de São Paulo com a preservação ambiental e a segurança da população, representando um importante marco na história de superação e reconstrução da região. Consequentemente, os esforços das autoridades estaduais refletem um compromisso com a proteção do meio ambiente e a melhoria da qualidade de vida nos municípios afetados pela tragédia.